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A
solidez da árvore não está nos seus ramos ou frutos,
mas na profundidade das
suas raizes.
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Na prática de yoga o enraizamento é essencial para encontrarmos o alinhamento, o equilíbrio e a estabilidade nas posturas (asanas). Significa estar conectada à terra! E usar o suporte que ela nos dá.
Com os pés firmes na terra, sentimos o contacto da planta do pé com o chão e a resistência da terra. Este apoio dá-nos uma âncora e a segurança para podermos assim explorar o corpo e a respiração na postura e ao mesmo tempo descansar o nosso peso sobre a sustentação que temos debaixo dos pés.
O enraizamento é algo que requer que a nossa atenção esteja focada no corpo. Sentimos o corpo, o seu alinhamento, as tensões, ajustamos e relaxamos na postura e no contacto com a terra. Praticamos também a atenção no aqui e agora. Estamos presentes no momento, sentindo a nossa presença e a da terra, na qual existimos e a qual nos sustem e sustenta bem como toda a vida nela existente.
A conexão com a terra é também a conexão com algo maior que nós. Não estamos sós, num mundo agreste, cada vez mais exigente, no qual parece estarmos em constante competição e no qual não confiamos. Estamos sobre a Terra que nos acolhe, nutre e suporta a vida de um número tão vasto de espécies (maior do que estrelas na nossa galáxia, segundo um estudo norte-americano de 2016[i]). Por sua vez, a Terra (e nós!) somos parte do sistema solar, que reside na via láctea e pertence a um cosmos em evolução.
Com os pés firmes na terra, sentimos o contacto da planta do pé com o chão e a resistência da terra. Este apoio dá-nos uma âncora e a segurança para podermos assim explorar o corpo e a respiração na postura e ao mesmo tempo descansar o nosso peso sobre a sustentação que temos debaixo dos pés.
O enraizamento é algo que requer que a nossa atenção esteja focada no corpo. Sentimos o corpo, o seu alinhamento, as tensões, ajustamos e relaxamos na postura e no contacto com a terra. Praticamos também a atenção no aqui e agora. Estamos presentes no momento, sentindo a nossa presença e a da terra, na qual existimos e a qual nos sustem e sustenta bem como toda a vida nela existente.
A conexão com a terra é também a conexão com algo maior que nós. Não estamos sós, num mundo agreste, cada vez mais exigente, no qual parece estarmos em constante competição e no qual não confiamos. Estamos sobre a Terra que nos acolhe, nutre e suporta a vida de um número tão vasto de espécies (maior do que estrelas na nossa galáxia, segundo um estudo norte-americano de 2016[i]). Por sua vez, a Terra (e nós!) somos parte do sistema solar, que reside na via láctea e pertence a um cosmos em evolução.
Quando conectamos com as diferentes sensações do nosso corpo, como o peso sobre o chão, como nos sentimos na postura, os sentimentos ou emoções surgem, estamos a habitar o nosso corpo. A nossa mente que normalmente está ocupada no mundo dos pensamentos, está agora no corpo e podemos assim conectar com a nossa fisicalidade, sensações e mundo emocional. Nutrir esta conexão é essencial para que as escolhas que fazemos no dia-a-dia respeitem como nos sentimos e as nossas necessidades. Quando nos sentimos em equilíbrio, seguras em nós mesmas podemos mais facilmente lidar com os desafios da vida e desfrutar da diversidade e complexidade da nossa existência. Como as árvores, necessitamos de raízes fortes e profundas para poder crescer, expandir e florir.
Praticar o enraizamento no nosso dia-a-dia é um modo de desenvolver a capacidade de estar centradas, estáveis, confiantes e em equilíbrio tanto no corpo como na mente. A prática do yoga através da respiração consciente (pranayama), meditação e posturas (asanas), dá-nos o alicerce para podermos explorar a vida de modo criativo e com entusiasmo.
Mitigar o nosso deficit de natureza, caminhar na montanha, fazer jardinagem são também modos de cultivar as nossas raízes. Visitar a terra natal, desfrutar daquele prato especial ou sobremesa favorita da infância, são outros e para cada um de nós pode ser algo muito pessoal. Para mim, por exemplo poder cozinhar a minha comida e desfrutar das refeições num local tranquilo de preferência familiar é algo importante para o meu sentido de estabilidade e equilíbrio.
Com confiança sente a força da gravidade que te une à terra, recebe o suporte sob os teus pés, sente a solidez da pernas e articulações, a amplitude da pélvis e a verticalidade da coluna.
Praticar o enraizamento no nosso dia-a-dia é um modo de desenvolver a capacidade de estar centradas, estáveis, confiantes e em equilíbrio tanto no corpo como na mente. A prática do yoga através da respiração consciente (pranayama), meditação e posturas (asanas), dá-nos o alicerce para podermos explorar a vida de modo criativo e com entusiasmo.
Mitigar o nosso deficit de natureza, caminhar na montanha, fazer jardinagem são também modos de cultivar as nossas raízes. Visitar a terra natal, desfrutar daquele prato especial ou sobremesa favorita da infância, são outros e para cada um de nós pode ser algo muito pessoal. Para mim, por exemplo poder cozinhar a minha comida e desfrutar das refeições num local tranquilo de preferência familiar é algo importante para o meu sentido de estabilidade e equilíbrio.
Com confiança sente a força da gravidade que te une à terra, recebe o suporte sob os teus pés, sente a solidez da pernas e articulações, a amplitude da pélvis e a verticalidade da coluna.
És parte integrante da Terra. Sente a energia da criação que circula através de biliões de células e expande as tuas raízes!
