"Só se vê bem com o Coração, o essencial é invisível aos olhos.”
Antoine de
Saint-Exupéry
O Fogo simboliza a vida, o conhecimento intuitivo, a iluminação, a paixão, o espírito. Tanto no Ocidente como no Oriente, o Fogo é um símbolo de transformação e purificação.
No Ciclo dos Cinco Elementos ou Movimentos, uma das bases da Medicina Tradicional Chinesa, que simboliza a natureza cíclica e continua da vida, o Fogo representa o auge de desenvolvimento, a maturação e a manifestação do potencial pleno, o auge de actividade e/ou energia de um sistema. Corresponde por isso à energia do Verão, o pico de energia solar, calor e da miríade de manifestações na natureza, cores, formas, cheiros, etc.
O Fogo é o elemento que ateia a chama da vida, a energia que anima cada célula e impulsiona o organismo no seu processo de crescimento e desenvolvimento. É a energia que nos permite abraçar a vida com paixão e celebrar a sua abundância. É a chama que nos permite ser conscientes de nós, dos outros, criar laços, expressar amor, gratidão e transformar os sonhos em realidade.
Em Medicina Tradicional Chinesa, o elemento Fogo está relacionado com o Verão e a nível do corpo-mente com o Coração e Intestino Delgado. Para além das suas funções fisiológicas, o Coração é a sede ou residência da Consciência ou espírito, referido em chinês como Shen – o local de onde irradiamos a nossa essência e presença no mundo. A radiância do Coração é como uma chama que irradiando a sua luz se manifesta exteriormente nos olhos, da complexão, vivacidade e entusiasmo.
Para os chineses o Coração está relacionado com a nossa relação com o divino. É através do Coração que conectamos com o grande mistério da vida e com o espírito dos seres que nos acompanham nesta jornada terrena. Assim experimentamos humildade, compaixão, maravilhamento, reverência e devoção.
Nutrimos o Coração através das relações. A relação connosco mesmos, a relação com os outros e o mundo. A nível mais profundo o Coração é nutrido pelo relacionamento com o divino, “aquilo que é maior que nós”. Esta relação pode ser desenvolvida das mais diversas maneiras. A oração e/ou rituais diários que reconhecem e reverenciam o mistério da vida, é uma das formas. Qualquer modo que encontremos de celebrar e honrar a vida nas suas diversas manifestações é um modo de nutrir o Coração, como por exemplo a música, a poesia, o canto, entre outras. A meditação é no entanto o modo mais profundo de nos abrirmos e nutrir a nossa conexão com o divino.
Quando, durante a prática de Yoga, juntares as mãos junto ao coração, em “Namastê” , reconhece essa centelha divina que existe em ti e em todos os seres e dedica a tua prática ao bem de todos e do planeta.
Namastê. Feliz Verão 2019 😍
Cristina Gondar
Circulo Do Ser
Sobre o Ciclo dos Cinco Elementos ou Movimentos (abre documento em PDF)
Agradeço às seguintes fontes de inspiração:
Reichestein, G (1998) Wood becomes Water. Chinese Medicine in Everyday Life. Kodansha International, New York.
Leggett, D (2005) Recipes for Self-Healing. Meridian Press, London.
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